Maria
Prosa e Poesia
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Textos

A (in)lucidez de quem não finge

É na palavra que o peso se dissolve num sussurro.

Na cadência ritmada das dores e cansaços da vida - tão sentidos.

Por isso, quero esse eco que caminha junto,

esse choro que se desenha na emoção...

no aforismo lírico da ousadia de Heráclito,

na solidão e na interioridade sagrada de Rilke,

na musicalidade e sensibilidade de Cecília.

É disso que busco: a eterna metamorfose da alma,

seu indizível, seu invisível - que você não vê, mas sente.

No sonho de Orfeu que se perpetua no tempo -

na poesia que vence até a morte que ecoa -

como um sopro, um sussurro de que o universo é cíclico

e a alma navega entre o insano e a (in)lucidez de quem não finge...

Maria
Enviado por Maria em 16/07/2025
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