Não quero pintar arco-íris forjados
sobre as minhas sombras.
Nem ter medo de andar
no Limiar entre a vida e a morte.
Quero caminhar silente pelo entardecer.
Ouvir os sinos repicando - ao longe -
a hora do Ângelus,
a bruma vestindo de céu o mundo ao redor,
acreditado que dentro da noite ainda há sol...
que misturado ao breu há lume -
no sussurrar das estrelas candentes
que habitam em meus pra dentro.