Se as almas fossem visíveis aos olhos,
o mundo saberia compreender
os mistérios de dentro.
Enquanto me calo
em contemplação ao belo e profundo,
espíritos extremos se lançam à noite insone
em busca de saciar a sede insatisfeita
da alma inquieta.
Os dedos dedilham palavras,
enquanto a alma se doa
à decifrar os enigmas da noite,
os Poetas e as suas poesias.
No limiar do sonho e da vigília,
são eles arautos do invisível e do sublime,
desvendando a penumbra com luzes de versos.