Também quero me dar
essa pausa sonora e visual...
para não ver minhas próprias criações,
minhas vãs repetições,
as claves de minha melodia da alma
sem um encerramento ritual,
guardando o trinado forte, nu,
essencial à elucidação do espírito
amalgamado de sentimentos.
Sei que o universo me fala
com toda serenidade e sinceridade,
mas continuo... sim, continuo
me desfragmentando em letras,
autêntica e continuamente...
sem ser compreendida -
a menos lida entre os menestréis -.
Também quero me dar
essa pausa sonora e visual...