Acho que essa
é a descoberta mais linda:
Saber-se amar.
Quando descobrimos isso
é porque já amamos
a nós mesmos também.
E saber-se amado
deveria ser
um presente recebido.
Pois é um presente.
O amor não impõe condições,
não confunde as coisas.
Ele só ama, existe, está lá.
Quem se sabe amado
não precisa fazer algo.
É só receber esse amor, ou, não.
Mas isso não muda nada para que ama.
Se seu amor é recebido,
sim, é a luz e a festa no céu,
se não, chove chuva sobre o mundo,
No entanto, quem é amado,
continuará sendo amado
por quem lhe ama.
Independe de quem é amado,
o ser amado.
Depende, e diz respeito,
a quem ama, o amar.
Penso, que não há que pensar.
Não há o que fazer.
Nem mesmo o ato de "deixar-se amar"
depende de quem é amado,
porque para quem ama,
o amar quem é amado
independe do desejo
ou da vontade do ser amado
de deixar-se amar
ou não se deixar amar.
Quem ama quem é amado,
simplesmente ama.
E isto basta.
Ame!
Simplesmente,
assim:
eu te amo,
eu também te amo.