Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Não há como prever,

no cotidiano do dia,

as horas de estar

ou não estar junto.

Vivemos de procuras.

 

Somos mãos de procuras

que se enroscam

nas páginas da vida

sempre a procura

de um canto que nos aqueça,

que nos acalente

e nos faça sentir amados.

 

Se podemos nos construir

em alvenaria de amor,

o façamos.

 

Mas que possamos utilizar

pedras de nome e que,

entre as jaças que encontrarmos,

não nos decepcionemos

porque todos carregamos

marcas e dores de um passado

que não há como perder.

 

Arrastamos nossas asas

rastejando ou voando,

entre pulos pra morte ou pra vida.

Para voar, de fato, precisamos,

pelo menos tentar.

 

Eu iria até essa página em branco

e escreveria minha história com ela.

Se ela é a Norte de tua vida,

fugas não há.

Só encontros e chegadas.

E é isso que estais a buscar.

Seja alvenaria de amor.

Cimenteie tua vida com a dela.

 

Construa um castelo nas nuvens

ou uma casinha de pau-a-pique

na montanha mais distante do mundo,

mas faça de teu sonho tornar-se real.

 

Uma página em branco

pede uma nova história

e uma nova história somos nós

que podemos escrever.

 

Escreva!

Eu escrevo!

Eu também escrevo!

 

Continue a dançar

com as palavras

meu querido José!

Maria
Enviado por Maria em 12/10/2022
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