Não conheço o sonho dos pássaros,
nem o navegar de suas asas
pelas cítaras destes pergaminhos do tempo.
O silêncio contínuo que emerge de sua voz,
invade o segredo dos acordes e paisagens
que iluminam a face debruçada sobre o cais.
São singelas as notas do piano
que destilam sentimentos
num enigmático poema de luzes.
Poema e foto: