Tenho medo do silêncio do poeta
que cala suas canções peregrinas
e caminha sozinho e silente
em polos opostos
à minha fome de poemas.
Singro travessias em busca de seus versos,
que seguem rotas de silêncios,
em desalinho com o tempo
e as periferias de nuvens
que engenham saudades
em meus ossos...
Poema e foto: