Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Pobres e Errantes
coniventes
a um tempão
com a dor
dos pobres
e errantes.

- muitos talvez
primos e parentes -,

esbarramos
nossas pisadas
em mundos encantados,

longe, bem longe
da terra de casas,
feitas de amarras,
consideradas
por nós imundas,
vagas e tortas,
penduradas como
que em ganchos
em morros
assimétricos
e rente ao pó
dos reprimidos.

somos como
gafanhotos
que devoram
a vida alheia,
vândalos
de nós mesmos
e do mundo,

quando somente
por pena,
comiseração,
para ser bentos,
nos redimir...

ou por sermos
fiéis
de casca grossa
nas missas
de finais de semana,
nos esticamos
à repartir
o nosso pão.
Maria
Enviado por Maria em 06/08/2007
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