Vila dos Aventureiros
aporte em minhas saudades,
rodando igual catavento.
chegue no mear de meu vento,
mesmo sendo eu,
regida por tempestuosos
temperamentos.
não foge assim !
como os homens
na vila dos
aventureiros.
me busque.
procure minha chegada
cada dia, cada hora,
no largo da várzea
das flores
- que agora
só assinam:
"este jardim
não existe mais-".
é lá que estou.
escondida entre os
monturos de terra,
marcada nas pegadas,
que só, carrego na alma.
sou fruta do tempo,
lábios de lírios,
vestida de espírito
que luta com bravor.
e vim para contar que:
a saída da escola
é as cinco para as seis !
marque hora
no rumo da esquina
- estarei lá -.
sem beijos de
despedidas.
Maria
Enviado por Maria em 25/10/2011