Maria
Prosa e Poesia
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Tralha de Corda
vi, vi sim.
vi uma vez
o laço que fez.

contemporâneo,
diferente de mim,
de ti, da gente.

eu vi, vi sim
o laço que fez.

tirado de lã macia,
sem casca dura,
sem bruma,
laço que nunca dá nó.

diferente de mim,
tralha de corda,
que fiz casca
de laço e nó
do nosso amor.

pudera !

um culpado sempre
precisa ter.
e você o achou:

e que seja eu !
e que seja eu,
aquela que nada entendeu.
a culpada de tudo arrefecer,
a que andou de ré,
fez tudo morrer
sem fé, sem esperança,
sem nada compreender.

e que seja eu !
que seja eu a
culpada,
a condenada que
tua alma reclama.
mas, a única deste mundo
de casca e nó,
que de verdade,
com tanto amor,
te ama !
Maria
Enviado por Maria em 16/05/2011
Alterado em 16/05/2011
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