Sigo Só
Agora vou só.
Sigo lenta
e paulatinamente
para frente.
Na contramão
de para onde
deveria estar indo.
Sigo para longe da luz do sol,
seus raios amados.
Para viver, na escuridão,
sem sua luz, preciso morar
no planeta mais longínquo,
mais frio e árido.
Para além de Plutão.
Passarei o resto
de meus dias
em terras inóspitas.
Londe de sua luz.
Longe de seu calor.
Fria e quieta...
Em meio ao frio
esplendoroso
do esquecimento.
Maria
Enviado por Maria em 10/02/2009